O imediatismo do futebol brasileiro e o impacto nas apostas

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O início de temporada no Brasil tem sido mais do mesmo, entre um ou outro clube organizado e estabilizado, e aqueles que fazem terra arrasada a cada semana. Em menos de dois meses já houveram demissões importantes, mudanças de rumo de grandes clubes, e tudo isso implica diretamente nas apostas esportivas.

Demissões e mudanças de planejamento: O terrível início de ano no futebol brasileiro

Demissões e falta de um planejamento adequado, não são palavras novas no vocabulário do brasileiro quanto à futebol. É duro dizer isto, mas me surpreende quando um clube se estrutura e tem uma administração responsável.

É por isso que o Flamengo vem passando por cima de todo mundo, e ganha notícias em todas as mídias a cada dia. Claro que o potencial de arrecadação do clube carioca é enorme, e sei também que a mídia em geral força muito nos holofotes para o rubro negro, tudo isto é válido.

Mas por muitos anos o Flamengo foi uma bagunça, cheio de dívidas, jogadores medíocres, e o que lhe sustentava era a torcida.

Outro caso recente é o Grêmio, gerido por Romildo Bolzan, que até 6 anos atrás era um dos mais endividados clubes brasileiros, e hoje consegue se manter estabilizado, e sempre considerado um dos postulantes a títulos.

Este tipo de responsabilidade de administração não se vê na grande maioria dos clubes. Só neste início de temporada 2020, diversos treinadores foram demitidos, e outros tantos sofrem uma pressão enorme e estão na corda bamba.

Confira abaixo alguns exemplos de demitidos e aqueles que estão na linha de tiro.

1. Rafael Dudamel (Atlético-MG): Dudamel foi contratado no início de 2020, chegou com um discurso moderno, vindo de uma boa sequência no comando das seleções de base e profissional da Venezuela. O Atlético tinha um planejamento arrojado, colocava esperanças para que o treinador fosse um revolucionário tático. O resultado foram duas eliminações em uma semana (Copa Sul Americana e Copa do Brasil), apenas 10 jogos no clube, e porta da rua para ele!

2. Cristóvão Borges (Atlético-GO): O time de Goiás voltou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Cristóvão chegou para comandar o time, e durou apenas 7 jogos. Detalhe: o treinador perdeu apenas um jogo, se classificou na Copa do Brasil, venceu o maior rival por 3-0, mas foi demitido porque “seu modelo de jogo não compactua com o planejado pelo clube”. De maneira mais clara: ele ataca muito, e os dirigentes querem um time medroso e reativo. O destino é implacável, e ano que vem tá na segunda divisão novamente.

3. Alberto Valentim (Botafogo): O treinador estava no Avaí na reta final do último brasileiro. Havia melhorado bastante o desempenho dos catarinenses, mas decidiu aceitar a proposta do Botafogo para as últimas rodadas. Resultado: início de ano de desempenho técnico ruim, apenas 5 partidas depois foi embora.

4. Augusto Inácio (Avaí): O clube catarinense decidiu apostar no “efeito Jorge Jesus”, e buscou um treinador português para comandar o time. Acontece que em clube mal estruturado e mal planejado, o imediatismo atropela o trabalho. Apenas 7 jogos depois de chegar, foi demitido.

5. Jesualdo Ferreira (Santos): O Santos também apostou em um português. Não se sabe se por convicção ou por modismo, mas o início não é nada bom, atuações precárias, e cada vez mais o novo comandante sofre com pressão da torcida. Ainda não caiu, mas se não melhorar logo, pode arrumar suas malas.

6. Eduardo Coudet (Internacional): O Inter também quis um treinador de fora do país. Tentando importar uma cultura de jogo diferente, e vem com sérios problemas organizacionais. Perdeu o primeiro clássico grenal do ano, uma pressão enorme no treinador, que conseguiu com muito sufoco se classificar para a fase de grupos da Copa Libertadores. Se fosse eliminado, voces já sabem o resultado…

7. Tiago Nunes (Corinthians): O treinador do Corinthians ainda não tem uma demissão no seu horizonte. Mas o início é péssimo, com desempenho horrível no estadual e eliminado na Libertadores. Este ainda goza de um prestígio pelos títulos recentes no Athletico, mas cada vez mais sofre com a pressão da torcida e mídia.

Como tudo isso influencia nas apostas?

Em primeiro lugar, repito o que digo há bastante tempo; apostar no futebol brasileiro é difícil. Isto porque todos estes fatores entram na bacia das análises, e afetam demais o desempenho das equipes.

Vejam o caso do Atlético-GO. Era um time ousado, pra frente, desempenho técnico interessante, resultados expressivos, e tudo muda, Como analisar a equipe agora, com um novo treinador, com uma metodologia diferente?

Os clubes tem uma enorme gama de variáveis que fazem seu desempenho ser melhor ou pior. Sempre que bem estruturados, um trabalho a longo prazo, fica mais fácil diagnosticar as possibilidades de cada evento, e traçar uma estratégia de apostas.

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Hoje em dia (diria eu que há muitas décadas), o futebol brasileiro é extremamente inconstante. Tudo muda rapidamente, e isso tudo pelo imediatismo imposto por torcida, imprensa, e principalmente por diretorias mal organizadas.

Esperar um resultado rápido é algo que nos atrapalha e muito nas apostas. Mas vemos isto acontecer todos os dias entre dirigentes que lidam com futebol profissional e milhões de reais envolvidos.

É mais fácil analisar os clubes que tem um trabalho mais sóbrio desenvolvido.

Prejudica demais ter de buscar informações relevantes para apostar, em clubes que mudam de comando a todo momento, que pressionam os treinadores a resultados rápidos, pois isso os faz mudar time, esquema, ou até mesmo mudar seu modelo de jogo, pela interferência de terceiros.

Hoje em dia, o que se vê no futebol brasileiro são treinadores com medo.

Muitas vezes os treinadores deixam de optar por modelos de jogo mais ousados, com variações táticas interessantes, e buscam estruturas medrosas, para poder proteger seu emprego.

Tudo isso implica nas apostas, e não vejo uma mudança por enquanto. Mais vale apostar naqueles mais consolidados, o problema é que estão cada vez mais raros no futebol nacional.

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